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quarta-feira, 19 de abril de 2017

He is talking to me again and she does not know it. Ele voltou a falar comigo e ela não sabe disso.


The new situation follows. I spent weeks trying to maintain a good relationship with my friend quoted in the previous posts. In long story short we lived together and he expelled me for reasons I do not know. I suspect it was for fear of his classmates, for the desire to start a new life (now as heterosexual, since he was bisexual) and also for ideological differences, since the guy is a cub of the liberal right. For example, while I am a pacifist, in favor of banning all weapons and even opposing any war, he advocates legalizing and expanding the carrying of weapons, for all. Political liberalism. On the other hand he has some of his own thoughts that are completely different from the right-wing landscape (most of the conservative thoughts he conveys are reproductions of the thought of his older sister, which functions as a kind of mirror; they are almost voting for Bolsonaro candidate), even so his behavior and even the habit of smoking cannabis, the fact of being considered as black, etc, keeps him a little more open-minded about issues of discrimination and the possibility of other truths beyond of that official or mainstream common sense. Anyway, we separate because every long-term relationship involves clashes, wear and tear and other issues. In fact I as an older guy did not want to separate, but he at some point got tired of me and kicked me out. The inconstancy of youth puts our will and even our ease into check. I myself have lost that dynamism of children for years. Kind of settled down. I then moved to another room, in the same house and maintained friendly relations, until he gave up on me and changed me to new men's endeavors. I kept trying to maintain our relationship, but I was accused of being a pussy (because I told all the bad things he did against me and I also told that he likes a dick in his ass) and of forcing something between us. I was very annoyed by this idea and I walked away completely. In the end who was right was he and I acted abusively. When I was dismissed, I ended up exposing things that were only about us. I acted like a jealous boyfriend and we were never boyfriends, even though we lived together so long. I did not want him to walk away from me like that, I felt I had done something wrong. In the end I remembered that I did not do anything so bad before he got tired, and the clearest conclusion is that he grew tired of his own explosive character and the will of freedom that strikes at all who are really young. I myself realize that taking time out of this relationship was the best way out and my biggest mistake was not understanding that at some point we would need to separate and live in distance, a time to think for our own minds and to seek our own values ​​without interference. I think I controlled it too much and maybe charged him for issues that said more about my insecurities. Anyway, he wanted some time, I guess even he wanted that time long ago. Being accused of forcing a relationship opened my eyes and I decided to run away from him too. As much as he sees my share of guilt, he has reasons that I disagree with. According to him, I'm always beside my ex-girlfriend (being friends with her does not mean that I agree with her all the time), and I supposedly did several things that annoyed or hurt him. One of the reasons he stopped talking to me in the past was finding out that I was joking him with my ex-girlfriend. My mocking tone seemed to him a great offense. Actually I was just venting with my ex, who happens to be the ex-girlfriend he did never assumed. I then lived without him, because he no longer wanted to be with me and even today he may not want to. I think he even took advantage of me. We live another moment, each with his private life. Just the meeting in the corridors of my own house, in the lunches we do together and in the drinking nights. Now that I've decided to move on, the faggot decided to talk to me again. These days he came to discuss why I've been to my ex-girlfriend's house. He said he did not want us to say his name (which does not stop me from complaining and does not stop him making rules for himself), that his sister had warned us that we were at her house, and he was visibly angry for whatever his reasons are. At one point I asked him, "So now you're my friend?" And he replied that he had only spoken to me again. Then I accuse him to be a traitor. What is he. A traitor. Unlike her who has always been by my side, even with all the particular divergences of the relationship. She does not know we're talking to him again, and maybe he did not know I had this contact with her. Days ago he arrived in the kitchen and said that he worked as a friend of mine and that she would visit the so called "my love". I asked rhetorically, "What love?" But no answer. Anyway I'm happy with the cordial relationship, because otherwise everything is over and I can not trust someone who treated me the way he treated me. Not that she had not disowned me either. It's not like she's not mistreating me now. And it's not like she does not have her private sorrows against me. Yet she did not betray me. Sometimes she acts rude and dry, but I take it as mere bad mood or hunger. Already he has this difficult temperament and unforgivable demeanor. I live this way, today I have nothing more to do with anyone and I am free of the emotional bonds that any very close relationship produces in our minds. I'm not in love with any of my kidnappers. I have other and personal dreams. We can not cling to realities that are impermanent. Yesterday's passions are unknown in the now, and strangers in the now can be lovers at some point. The door of entry and exit is always open, because I and myself have the habit of getting away. I have escaped from her emotional shit-hole, half-grated in the barbed wires, I did it escaped from the functions I had to live, from the walls I had to jump, and so on.

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Segue a nova situação. Fiquei semanas tentando manter uma boa relação com o meu amigo citado nos posts anteriores. Em resumo morávamos juntos e ele me expulsou por razões que desconheço. Desconfio que foi por medo dos colegas de sala, pela vontade de recomeçar uma vida nova (agora enquanto heterossexual, pois ele era bissexual) e também por divergências ideológicas, uma vez que o guri é filhote da direita liberal. Por exemplo, enquanto eu sou pacifista, a favor da proibição de todas as armas e até mesmo contrário a qualquer guerra, ele defende a legalização e ampliação do porte de armas para todos. Liberalismo político. Por outro lado ele tem alguns pensamentos próprios completamente diferentes da paisagem direitista (a maioria dos pensamentos conservadores que ele comunica são reproduções do pensamento de sua irmã mais velha, que funciona como uma espécie de espelho; ou são pensamentos de páginas de jovens frustrados que são fãs de bolsonaro), mesmo assim seu comportamento e até mesmo o hábito de fumar ervas aromáticas, o fato de ser considerado enquanto negro, etc, o mantém com um pouco mais de mente aberta para questões de discriminação e para a possibilidade de outras verdades além daquela oficial ou do senso comum mainstream. Enfim, nos separamos porque todo relacionamento de longo prazo envolve embates, desgastes e outras questões. Na verdade eu como um sujeito mais velho não queria me separar, mas ele em algum momento se cansou de mim e me expulsou. A inconstância da juventude coloca a nossa vontade e até nosso comodismo em cheque. Eu mesmo perdi há anos aquele dinamismo das crianças. Me mudei então para outro quarto, na mesma república e mantivemos relações amigáveis, até que ele desistiu de mim e me trocou por novos empreendimentos masculinos. Continuei tentando manter a nossa relação, mas fui acusado de ser uma maricona (porque contei a todos as maldades que ele fez contra mim e contei também que ele curte uma metida no cu) e de estar forçando a barra. Fiquei muito chateado com essa ideia e me afastei completamente. No fim das contas quem tinha a razão era ele e eu agi de forma abusiva. Ao ser dispensado acabei expondo coisas que só diziam respeito a nós dois. Agi como um namorado ciumento e nós nunca fomos namorados, apesar de termos vivido juntos tanto tempo. Não queria que ele se afastasse de mim daquela forma, sentia que tinha feito algo de errado. No fim lembrei que não fiz nada demais, antes dele se cansar, e a conclusão mais clara é a de que ele se cansou pelo próprio caráter explosivo e pela vontade da liberdade que pulsa em todos os que são realmente jovens. Eu mesmo percebo que tirar um tempo dessa relação foi a melhor saída e o meu erro maior foi não entender que em algum momento precisaríamos nos separar e viver uma distância, um tempo para pensarmos por nossas próprias mentes e para buscarmos nossos próprios valores, sem a interferência do outro. Acho que o controlei demais e talvez o tenha cobrado por questões que diziam mais a respeito de minhas inseguranças. Enfim, ele queria um tempo, acho até que ele queria esse tempo há tempos. Ser acusado de forçar a barra me abriu os olhos e decidi fugir dele também. Por mais que enxergue minha parcela de culpa, ele tem razões que discordo. Segundo ele sempre estou ao lado de minha ex-namorada (ser amigo dela não quer dizer que concordo com ela o tempo todo), e supostamente fiz várias coisas que o chatearam ou magoaram. Uma das razões para ele parar de falar comigo no passado foi descobrir que fazia piadas dele com essa minha ex-namorada. O meu tom debochado aparentou para ele uma grande ofensa. Na verdade estava apenas desabafando com minha ex, que por acaso é a ex-namorada que ele nunca assumiu. Passei então a viver sem ele, porque ele não queria mais a minha companhia e até hoje talvez não queira. Eu acho até que ele só se aproveitou de mim. Vivemos um outro momento, cada um com sua vida particular. Só o encontro pelos corredores de minha própria casa, nos almoços que fazemos juntos e nas noites de bebida. Agora que resolvi seguir em frente o viado resolveu voltar a falar comigo. Esses dias ele veio discutir porque tenho frequentado a casa dessa minha ex-namorada. Disse que não queria que falássemos o nome dele (o que não me impede de reclamar e ele que invente regras para si), que a sua irmã tinha avisado que estávamos na casa dela, e ficou visivelmente alterado sabe-se lá por quais razões. Em determinado momento o indaguei "Então agora você é meu amigo?". E ele respondeu que só tinha voltado a falar comigo. Então o acusei de traidor. O que ele é. Um traidor. Diferente dela que sempre esteve ao meu lado, mesmo com todas as divergências particulares da relação. Ela não sabe que voltamos a nos falar, e talvez ele não soubesse que eu mantinha esse contato com ela. Dias atrás ele chegou na cozinha e disse que trabalhou como uma amiga minha e que ela iria visitar o "meu amor". Perguntei retoricamente, "qual amor?", mas sem resposta. De qualquer forma estou feliz com a relação cordial, porque de resto tudo acabou e não posso confiar em alguém que me tratou da forma como ele me tratou. Não que ela não tivesse me destratado também. Não é como se ela não estivesse me destratando agora. E não é como se ela não tivesse suas mágoas particulares contra mim. Mesmo assim ela não me traiu. As vezes ela age de forma rude e seca, mas levo como mero mal humor ou fome. Já ele tem esse temperamento difícil e comportamento imperdoável. Vivo assim, hoje não tenho mais nada com ninguém e estou liberto das amarras emocionais que qualquer relação muito próxima produz em nossas mentes. Não sou apaixonado por nenhum de meus sequestradores. Tenho outros sonhos. Não podemos nos apegar a realidades que são impermanentes. Paixões de ontem são desconhecidos no agora, e desconhecidos no agora podem ser amores em algum momento qualquer. A porta de entrada e saída fica sempre aberta, porque eu mesmo tenho o costume de fugir. Escapei de mais essa furada, meio ralado nos arames farpados, das funções que tive que viver, dos muros que tive que pular, etc.

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Mes motivations, vive la liberté!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Relacionamentos em Cuiabá, ela e ele

Meu propósito em Cuiabá. Meu único propósito era estudar e mudar de vida. Estava cansado da vida que levava em SP. Cheguei aqui e descobri que minhas aulas poderiam começar só depois de muitos meses, então minhas motivações precisaram mudar. Meu propósito só poderia ser realizado após um tempo imprevisto e a partir daí comecei a viver por aqui. No começo tive o controle total, até que uma travesti resolveu se apaixonar por mim e me colocar em um ambiente de surubas e festas. Fiquei lá um tempo, porque não tinha mais o que fazer e nenhuma outra motivação. Poderia ter me dedicado a arte, poderia ter lido alguns livros, mas achei que seria uma boa idéia ficar em um ambiente de festa. Sei que ideia agora não tem mais acento, mas as vezes não controlamos velhos hábitos. Um velho hábito que eu tinha era o de me divertir e acabei por lá. O Leandro, grande Leandro ( na época era mais meu amigo que a própria Natália (BELÍSSIMA), tentou me salvar do mundo em que eu estava me ligando, mas eu estava me divertindo e ao mesmo tempo não teria muito o que fazer até minhas aulas começarem, por que não? Depois de certo tempo me vi preso em um relacionamento burguês, com aquelas cobranças em nível de varrer a entradinha e trocar o marmitex. Por sorte ela era uma travesti, e por sorte não fizemos penetração, porque não aguentaria a possibilidade de filhos. Além de ter me colocado ao lado de uma megera burguesa, estava construindo um lar. Dormia em uma cama de casal. Não que eu não fizesse isso com o ex-namorado não assumido dela, mas era diferente. Com ele eu tinha certeza que seria por pouco tempo, e tinha certeza que não estavamos reproduzindo aqueles ideais de casal (que são praticamente impossíveis de fugir quando em casal, porque a própria definição de casal te coloca nessas situações, e no caso não eramos um casal). Na verdade com ele nunca tive certeza de nada. Enquanto namorei com ela, vivi com ela, partilhei meu tempo com ela, ela constantemente me alertava sobre os perigos do ex-namorado problemático dela, um sujeito violento e possessivo. Como violência me é afrodisíaca, ainda mais entre homens, achei que poderia ser uma experiencia interessante. Tinha certeza que ele queria alguma coisa, porque ele se aproximava das formas mais diferentes. Na cabeça dela eram provocações dele contra mim, mas na minha percepção poderia ser alguma coisa qualquer além de meras provocações homoeróticas. Dito e feito, algumas vezes bebado ele simplesmente optou por deitar em mim e por alguma razão gostava de dormir na mesma cama de casal. Mesmo assim nunca tivemos nada a três, apesar daquela vida em comum. Acordavamos, almoçavamos juntos, saiamos por ai, como amigos. Sempre achei que ele quisesse me bater, ou em algum dia procuraria alguma forma de entrar em conflito comigo. Esse pensamento foi muito incentivado pela mente paranóica e caótica da minha namorada travesti, mas no fim das contas ele só queria dar pra mim. Eu sabia que ele só queria dar pra mim, mas pensava que ele ia tentar comer primeiro. Ele só queria dar mesmo. Para minha total surpresa. Apesar de todos os problemas, dos conflitos  sexuais, ele queria dar pra mim e isso foi mais forte que suas questões. Deu pra mim algumas vezes, pediu segredo, e ficou ao meu lado, como meu melhor amigo. Por um tempo foi assim, passei a dormir no quarto dele, acho que ele gostava da minha companhia, mas no fim ele nunca mais quis sexo e gradualmente afastou-se, e até mesmo me expulsou do quarto dele, onde aparentemente, segundo ele, vivi por sete meses. O considero apenas como um amigo. Nunca fomos um casal. Sofri bastante quando ele me deixou de lado, e até quando ele parou de falar comigo e pasmém, me bloqueou na internet por causa de um print meu falando mal dele para minha ex travesti. Como sempre tinha a certeza de não ter nada com ele, até ele se mostrar chateado comigo por alguma razão. Conheci uma amiga dele e eles falaram uma história dela enfiando a mão na bunda dele. Um bundão. Já fiquei logo enciumado e perguntei se aquela história era real. Ele não precisava me dar satisfação, mas me deu uma satisfação, para minha total descrença. Agora vivo em meu próprio quarto. No fim das contas acho que fugi da minha namorada porque me deprimia ao me ver naquele modelo de relacionamento. Sei que era tudo coisa da minha cabeça, mas as vezes acordava e me via em um cama de casal, muito infeliz. Com ele também vivi em uma cama de casal, mas não me sentia um casal. Ele só voltou a falar comigo depois que o acusei de não ter estado ao meu lado ao contrário dela que sempre me ajudou. Mais ou menos isso. Fiz o jogo que ela me acusa, de dizer que um é melhor que o outro e posso escolher entre ambos. Não posso. Ela me tortura. Ele é só mais um amigo. As vezes tenho vontade de fugir daqui e pedir asilo por lá, mas isso me tornaria ainda mais refém das circunstâncias. Agora estou solteiro e feliz. Satisfeito com minha liberdade emocional. Moro na mesma república que esse meu amigo, mas pode ser que esse local acabe em poucos meses. Até lá vamos nos relacionando, vivendo da melhor forma possível. Por um bom tempo ele se distanciou, agora tem sido mais sociavel. Tento evitar um pouco essa reaproximação, mas não acho que temos hoje qualquer coisa além dessa relação de espaço em comum, porque não saimos mais e nem acho que ele faz questão de minha companhia, o que entendo, depois de tanto tempo as coisas mudam. Saimos algumas vezes e contaram para minha ex que estavamos juntos. Uma mentira. Não estavamos juntos, só saimos para um role. Novamente ela se deu o direito de me xingar pela minha proximidade com o garoto, mas será que ela entende que eu não fiz nada sozinho? E se fiz qualquer coisa foi sempre em segundo ou terceiro passo, porque sou muito inseguro e qualquer ação é sempre uma ação que me surpreende.
Quem espera qualquer coisa de qualquer pessoa?

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Les relations à Cuiaba, elle et lui

Mon but dans Cuiabá. Mon seul but était d'étudier et de changer ma vie. J'étais fatigué de la vie qu'il menait dans SP. Je suis venu ici et a constaté que mes cours pourraient commencer seulement après plusieurs mois, donc mes motivations ont dû changer. Mon but ne pouvait se faire après un temps imprévu et de là a commencé à vivre ici. Au début, j'avais le contrôle total jusqu'à ce qu'un travesti a décidé de tomber en amour avec moi et m'a mis dans un environnement avec partouzes et parties. J'y suis resté un certain temps, parce qu'il avait plus rien à faire et aucune autre motivation. Pourrait me consacre à l'art, je aurais pu lire quelques livres, mais je pensais que ce serait une bonne idée de rester dans une ambiance de fête. Je sais que le mot « idée » a maintenant davantage l'accent, mais parfois nous ne contrôlons pas les vieilles habitudes. Une vieille habitude que je devais était d'avoir du plaisir et j'ai fini avec elle. Leandro, grand Leandro (à l'époque était plus mon ami l'incroyable Natalia (magnifique), a essayé de me sauver de ce monde où j'allais, mais j'amusais en même temps ne serait pas grand-chose à faire jusqu'à ce que mes cours commencer, pourquoi pas? Après un certain temps, je me suis retrouvé pris au piège dans une relation bourgeoise avec ces charges au niveau de balayer l'entrée de la maison et changer les panier-repas. Heureusement, elle était un travesti, et, heureusement, n'a pas pénétré parce qu'il ne pouvait pas supporter la possibilité des enfants, même si seulement en idée. En plus de me avoir placé à côté d'une mégère bourgeoise, je me sentais construire une maison. Je dormais dans un lit double. Non pas que je ne le fais pas avec l'ex-petit ami Dans le placard, mais cela était différent. Avec lui, je suis sûr que ce serait un peu de temps, et était sûr que nous ne jouons pas les idéaux de couples (qui sont pratiquement impossible de fuir quand un couple, car la définition même des couples vous met dans ces situations, et si nous ne nous étions un couple). En fait, avec lui, je n'avais jamais sûr de rien. Alors que je sortais d'elle, vécu avec elle, je partageais mon temps avec elle, elle m'a prévenu en permanence sur les dangers de l'ex-petit ami mentalement son trouble, un gars violent et possessif. Alors que la violence me est un aphrodisiaque, surtout pour les hommes, je pensais que ce serait peut-être une expérience intéressante. Je suis sûr qu'il voulait quelque chose parce qu'il approchait de plusieurs façons différentes. Dans sa tête, elle se moquait qu'il a fait contre moi, mais dans ma perception pourrait être quelque chose au-delà de simples provocations homoérotiques. Dit et fait, parfois ivre, il a simplement choisi de me jeter et pour une raison quelconque aimait dormir dans le même lit double. Pourtant, nous n'avons jamais rien à trois, en dépit de cette vie commune. Nous nous sommes réveillés, nous avons pris le déjeuner ensemble, nous allons faire le tour, comme des amis. J'ai toujours pensé qu'il voulait me frapper, ou à un moment donné cherche une certaine forme de conflit avec moi. Cette pensée a été très encouragé par l'esprit paranoïaque et chaotique de ma petite amie travesti, mais à la fin il voulait juste donner le cul pour moi. Je savais qu'il voulait juste me donner, mais je pensais qu'il allait essayer de me manger d'abord. Il voulait juste donner. À ma grande surprise totale. En dépit de tous les problèmes, les conflits sexuels, il a voulu me le donner et il était plus fort que les problèmes qu'il avait. Il m'a donné quelques fois, et a appelé le secret, et se tint à côté de moi comme mon meilleur ami. Pendant un certain temps que je passais ainsi endormi dans sa chambre, je pense qu'il aimait mon compagnie, mais à la fin il n'a jamais voulu le sexe et il a déménagé peu à peu, et m'a même mis à la porte de sa chambre, où semble-t-il J'ai vécu pendant sept mois. Je le considère comme un ami. On n'a jamais été un couple. Je souffrais beaucoup quand il m'a laissé de côté, et même quand il a cessé de me parler et étonnamment, m'a bloqué sur internet parce que je me suis plaint à mon ex travesti. Comme toujours, je suis sûr d'avoir rien avec lui jusqu'à ce qu'il montre en colère contre moi pour une raison quelconque. J'ai rencontré un de ses amis et elle raconté une histoire de son coller sa main dans son cul. Beau cul. Je viens de jaloux et demandé si l'histoire était vraie. Il n'a pas besoin de me donner satisfaction, mais m'a donné satisfaction, à mon incrédulité totale. Maintenant, je vis dans ma propre chambre. En fin de compte, je pense que je me suis enfuie de ma petite amie parce qu'elle m'a déprimé de me voir dans ce modèle de relation. Je sais qu'il était dans ma tête, mais parfois me suis réveillé et me suis retrouvé dans un lit double, très malheureux. Avec elle aussi je vivais dans un lit double, mais je ne suis pas un couple. Il est retourné à me parler après que je l'accusais de ne pas être à mes côtés contrairement à elle qui m'a toujours aidé. Quelque chose comme ça. Je l'ai fait le jeu, elle me reproche de faire, de dire que l'un est meilleur que l'autre et peut choisir entre eux. Je ne peux pas. Elle me torture. Il est juste un ami. Parfois, je me suis enfuie de lui et demander l'asile à elle, mais il me rendre encore plus l'otage des circonstances. Maintenant, je suis célibataire et heureux. Satisfait de ma liberté émotionnelle. Je vis dans la même république que mon ami, mais il se peut que cette finition dans quelques mois. Jusque-là, nous allons nous raconter, vivre mieux qu'ils peuvent. Pendant longtemps, il a pris ses distances, maintenant, il a été plus sociable. Essayez d'éviter une partie de ce rapprochement, mais ne pense pas que nous ayons quoi que ce soit aujourd'hui au-delà de ce ratio d'espace commun, parce que nous ne sortons pas ensemble et il ne veut plus mon compagnie, ce que je veux dire, après tout ce temps les choses changent. Nous sortons quelques fois et ils ont dit à mon ex petite amie que nous étions ensemble. Un mensonge. Nous n'étions pas ensemble, nous juste sortons pour plaisir. Encore une fois elle a donné le droit le droit de me gronder pour ma proximité avec le garçon, mais comprenait-elle que je ne rien faire seul? Et si je faisais quelque chose était en deuxième ou troisième étape toujours, parce que je suis très précaire et toute action est toujours une action qui m'a surpris.

Qui attend quelque chose de quelqu'un?


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