segunda-feira, 8 de novembro de 2010

29 - But how soon the lights were gone

The choice was mine, and mine completely
I could have any prize that I desired
I could burn with the splendor of the brightest fire
Or else, or else I could choose time

Remember I was very young then
And a year was forever and a day
So what use could fifty, sixty, seventy be?
I saw the lights, and I was on my way

And how I lived, how they shone
But how soon the lights were gone

http://www.youtube.com/watch?v=FOvDxsGklkE


Madonna no musical biografia "Evita".

sábado, 6 de novembro de 2010

28 - Pessoas todas erradas [?]

Vou começar contando um pouco sobre mim. Não sei se me preocupava se estava agindo certo ou errado. Pra pensar dessa forma é necessário seguir alguma moral pré-estabelecida. Eu seguia a mim mesmo.
Durante muito tempo eu passei a fazer todas as coisas que estavam ao meu alcance. Pulei escadas de dois andares, apostei corrida de bicicleta, briguei, cometi fraudes, furtos, manipulei a todos, criei intrigas pra testar as reações sociais, persegui pessoas por brincadeira, usei drogas, entre outras coisas.
Sinceramente, muitas coisas que fiz, foram apenas em benefício próprio, não interferindo exatamente na vida de outras pessoas [tirando alguns casos].

Das poucas vezes que interferi negativamente, por mais prazeiroso que fosse, acabei me sentindo constrangido no final. Nunca arrependido, mas um tanto entristecido por me divertir às custas de gente estúpida. Muitas vezes fiquei com outras pessoas por tesão de momento, por alteração de estado mental, etc, e logo em seguida fugi. Dois motivos: Não gostava delas e não queria pensar se elas tinham se ferido nesse processo.
Comecei a tentar mudar isso e consegui. Fazer um ménage no dia de aniversário de namoro foi a gota d`água para que eu resolvesse mudar. Fui tentanto, me relacionando, algumas pessoas foram maravilhosas e outras não. No final, conheci uma pessoa muito boa e por isso consegui mudar como disse no começo.

Com essa pessoa, houveram alguns impasses, um pouco de falta de tato e experiência talvez. Meu novo amor não aceitava bem o uso de drogas, achava que era um vício. Como na verdade era uma das minhas muitas experiências pessoais, não foi difícil deixar de usar. Dois motivos: vicios reais são pra poucos, o resto é charme e ele também precisava entender que o pensamento dele de "Quem usa = viciado" é absurdo. No fim, acabou tudo sendo benéfico para mim, visto que farei um exame toxicológico se passar em uma prova, em breve.
Entretanto, houve um fato curioso. No aniversário do meu amor, foi me pedido que usasse todas as substâncias e bebidas possíveis e eu só não fiz isso porque estava tomando antibióticos. Fui acusado de falso moralismo.

Agora sou acusado novamente, de ter sido uma pessoa toda errada e agora ser certinho. A verdade é que eu _nunca_ fui todo errado. O que fiz de errado, já se passou há muito tempo e foi uma parte das minhas experiências como amadurecimento. O que fiz de certo, que me beneficiou totalmente e de quebra não prejudicou ninguém, mantive nas minhas atitudes. O errado, em boa parte, cortei.
E a vida de excessos (leia-se bebidas e outras coisas a mais), posso voltar quando for conveniente. Conveniência é tudo. Não se prejudique, mas não prejudique os outros nesse processo.