sexta-feira, 29 de outubro de 2010

27 - Indicações

Espaço inteligente na internet: http://dechanelnalaje.wordpress.com/

Filme assistido: Ponto de Mutação (Moon Walk)

Livro: "A Ilha" de Aldoux Huxley, atualmente lendo "As garotas da fábrica" de Leslie T. Chang (Vale cada prêmio recebido).

Música: Give It Up - Divine

Seriado que quero MUITO assistir: The Walking Dead (Ainda não lançou).

26 - Moral

Treze virtudes de Benjamim Franlkin.

1 - Moderação: não comer nem beber em excesso.
2 - Silêncio: não se permitir conversar fúteis.
3 - Ordem: dispor objetos em posições certas e realizar tarefas em horas certas.
4 - Determinação: decidir o que quer alcançar e não esmorecer.
5 - Frugalidade: não desperdiçar dinheiro. Gastá-lo em coisas que beneficiam a si mesmo e aos outros.
6 - Sinceridade: não seja ofensivo; pense inocentemente e com justiça e, se falar, fale concordando;
7 - Justiça: é errado causar dor por nada, ou omitir algum benefício que seja seu dever divulgar
(...)

Aceitar críticas

1 - Ao ser criticado por outra pessoa, manter a calma e o distanciamento e mostrar que está ouvindo com atenção.
2 - Olhar para a pessoa que está falando com você.
3 - Não criticar alguém que acaba de criticá-lo.
4 - Não desanimar.
5 - Não fazer piadas.

25 - Dias comuns.

Pela primeira vez na vida eu encontrei alguém que gostou de mim num sentido total e me sinto feliz por isso. Mesmo assim, nos últimos tempos, aconteceu uma sucessão de términos e recomeços do namoro. Eu queria que isso parasse, mas chegou num ponto em que qualquer discussão, o argumento final é justamente esse: "terminar".

Por mais que eu esteja me esforçando, parece que sempre sou distante e não presto atenção em tudo. Parece muitas vezes que não abro mão de minhas coisas pelo namoro. Isso está me estressando, eu realmente tento dar atenção e no final, é tudo tornado em vão. Quando mais eu tento organizar meu tempo, mais eu sinto que estou falhando. Deixo de fazer muitas coisas e se durante uma discussão falo sobre isso, ouço que estou "jogando na cara". Eu realmente não sei como me expressar.

Expressar, boa palavra. Eu tenho medo de me expressar, o medo na verdade é o de irritar, chatear, qualquer outro verbo negativo.

Eu sou uma pessoa açucarada demais até, muitas vezes acabo dizendo que amo, fazendo carinho, sem parar. Mesmo quando chateado, é a única forma que eu sei agir com quem é importante pra mim. Machuca muito quando (depois de engolir meu orgulho e tentar um abraço) ouço que isso é falsidade. Que é um roteiro programado. Eu sei que não sou o senhor perfeito e sei de cor todos os meus defeitos; é difícil ficar se policiando o tempo todo e mesmo assim ser criticado. Tantas coisas alterei pra não ser tão diferente, chega num ponto que às vezes nem me reconheço mais.

Queria que as coisas não continuassem desse jeito. Eu me sinto muito mal nessas últimas semanas.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

24 - Ser.

"Deixem de ser o que ignorantemente pensam ser e se transformem no que realmente são"

A Ilha, Aldoux Huxley;

"If the doors of perception were cleansed everything would appear to man as it is"

William Blake

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

23 - Quero que seja diferente.

- Desculpe-me.
- Desculpe-me.
- Hey. Podemos fazer isso denovo? Eu sei que não nos conhecemos, mas eu não quero ser uma formiga. Você entende? Quero dizer, passamos a vida esbarrando uns nos outros com nossas 'antenas',  sempre no piloto automático como formigas, não sendo solicitados a fazer nada de verdadeiramente humano. Pare. Siga. Ande aqui. Dirija ali. Toda ação basicamente para sobreviver. Toda comunicação servindo para manter ativa a colônia de formigas de um modo eficiente e civilizado. "O seu troco." "Papel ou plástico?" "Crédito ou débito?" "Você quer catchup?" Não quero um canudo. Quero momentos humanos verdeiros. Quero ver você. Quero que você me veja. Não quero abrir mão disso. Eu não quero ser uma formiga, você entende?



No original:

"- Excuse me."
"- Excuse me"
"- Hey. Could we do that again? I know we haven't met, but I don't want to be an ant. You know? I mean, it's like we go through life with our antennas bouncing off one another, continously on ant autopilot, with nothing really human required of us. Stop. Go. Walk here. Drive there. All action basically for survival. All communication simply to keep this ant colony buzzing along in an efficient, polite manner. "Here's your change." "Paper or plastic?' "Credit or debit?" "You want ketchup with that?" I don't want a straw. I want real human moments. I want to see you. I want you to see me. I don't want to give that up. I don't want to be ant, you know?"


Retirado do filme Waking Life.

22 - Trecho de Aldous Huxley

" (...) Em outros casos a distância psicológica entre as pessoas envolvidas é tão grande que não pode ser vencida. (...) Haviam se apaixonado, só Deus sabe por quê!! Mas, quando veio a aproximação, ela se sentia constantemente magoada pela inacessibilidade dele, enquanto a camaradagem sem inibições dela o fazia encolher-se, completamente aterrorizado, dentro do seu acanhamento e da sua aversão."

Capítulo VII, de "A Ilha".

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

21 - Desabafo.

Eu me apaixonei algumas vezes. Amei muito menos. Algumas paixões se tornaram tóxicas e alguns amores não se realizaram.

Meu mundo íntimo, sentimental, parece desabar nessas últimas horas. Eu nunca pensei que histórias assim pudessem ser reais. Sabe quando você ama uma pessoa de um jeito muito forte e essa pessoa corresponde com igual amor, mas mesmo assim, - você e só você - sabe que deve afastar essa pessoa a qualquer custo por diferentes razões e motivos?

Várias vezes pensei em ligar. Se a questão fosse apenas mudar o meu jeito, não seria um problema. Pelo meu amor, eu mudaria quantas vezes fossem precisas. Eu queria estar abraçado, eu queria fazer com que o meu amor soubesse e sentisse o tamanho de minha admiração e gratidão. Eu sinto tanto.
Ao contrário, acabo sempre criticando, sempre machucando. Queria poder consertar tudo isso, ainda há tempo, mas não há como continuar nas atuais circunstâncias. Eu estou mais que perdido, eu estou extremamente sozinho.


Eu amo você profundamente, se algum dia acabar lendo isso, saiba que você é a pessoa que eu mais amei e mais me importei de todas. Eu quero que a gente dê certo, continue juntos. Me perdoe por não tentar fazer dar certo, por não lutar pelo nosso namoro.


Eu preciso de ajuda, meus problemas são de fundo emocional. Eu preciso de um tempo para melhorar, um tempo (...). Você me contou de seus problemas, de como o ano está ruim. Eu queria te ajudar, eu queria estar sempre ao seu lado, mas eu preciso me ajudar primeiro.

Eu espero que você não esqueça dos nossos momentos bons e me perdoe pelas coisas ruins que eu fiz. Você foi o melhor romance, foi tudo pra mim. Eu não desisti de você! No momento eu preciso ficar longe, mas não me cansei de você, eu ainda te amo e nunca vou esquecer o que passamos.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

20 - Aforismos

A natureza não é a mãe que nos engendrou. Ela é nossa criação. É em nosso cérebro que ela desperta para a vida. As coisas existem porque nós as vemos, e o que vemos, tal como vemos, depende das artes que nos influenciaram. Não há qualquer medida comum entre olhar e ver uma coisa. Para ver alguma coisa, é preciso ver-lhe a beleza.

Educação é uma coisa admirável, mas seria preciso lembra-se às vezes que nada do que vale a pena ser conhecido pode ser ensinado.

Às vezes dizemos que a beleza é apenas algo superficial. É bem possível, mas ela é certamente menos superficial que o pensamento.

Há um pouco de trágico em cada coisa delicada. Há mundos em trabalho antes que a mínima flor possa desabrochar.

Influenciar alguém é dar-lhe sua própria alma. O outro não tem mais pensamentos próprios e não arde mais com suas próprias paixões. Suas virtudes não têm mais qualquer realidade para ele. Seus pecados, se é que o pecado existe, são emprestados. Ele se torna o eco da música de um outro, o ator num papel que não foi escrito para ele.

É díficil não ser injusto com o que se ama.

Só existe uma certeza definitiva sobre a natureza humana, ela muda.

São as personalidades e não os princípios que conduzem a época.

Ensinamos as pessoas a se lembrarem, mas nunca as ensinamos a seguir em frente.

Oscar Wilde.